Silas Malafaia crê em abertura cada vez maior da Globo para comunidade gospel

Por César Costa da Silva - 23 de dezembro de 2011 Nenhum comentário
"A Record não representa os evangélicos e nem mete medo na Globo. Edir Macedo sempre foi sectário. Quando estava na boa, dizia apenas que fazia parte da Universal. Quando dá dor de barriga, conclama todo povo evangélico".

A frase é do Pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus - Vitória em Cristo e apresentador do programa 'Vitória em Cristo', transmitido na Rede TV!, Band, CNT e dublado em inglês, sendo exibido para mais de 200 nações, o que representa 1 bilhão de pessoas em contato com a palavra do pastor, além de ser proprietário da Editora Central Gospel e realizador de eventos de norte a sul do país, comprando, inclusive, publicidade nas afiliadas da Rede Globo.

Depois de acompanharmos os elogios de Silas à Globo e ao festival musical Promessas, exibido no domingo, dia 18, pedimos para que analisasse essa gradual abertura da emissora carioca ao público gospel. "Eles não são bestas. A Globo não está fazendo este movimento por amor ou porque os evangélicos são bonitinhos, mas sim porque as pesquisas feitas pelo próprio canal mostram que a comunidade gospel cresce e pode ser maioria, em breve, neste país. Se ela realmente investir em festivais ou programas voltados para o povo de Deus - e tenho fé de que um dia eles chegarão lá- terei o maior prazer em ser parceiro".

Ainda sobre o festival veiculado pela emissora, Silas (que inclusive comprou espaço publicitário no intervalo de exibição, para anunciar sua editora) apontou três aspectos positivos e outros três negativos. "Primeiramente, o horário de transmissão foi perfeito: domingo, 13h, é o momento em que o povo chega da igreja e está em seu lar para o almoço; o casting de artistas estava excelente e, por fim, a produção com padrão Globo de qualidade n]ão falhou. Negativamente, enxerguei a duração da gravação, realizada em um sábado, de 14h a 22h... um tempo muito longo de um dia em que as pessoas saem para fazer compras. Teria de ser de 17h a 22h. Segundo ponto negativo: a burocracia para a realização do evento deve ser antecipada, já que tiveram de alterar o local por problemas com a licença, transferindo da Praia do Flamengo para o Monumento dos Pracinhas, atrasando a divulgação nas rádios evangélicas e o timing de propaganda para conclamar o público para o evento. E, por fim, eu, particularmente, não daria o start neste projeto partindo do Rio e sim por São Paulo. O Rio tem muitos eventos gospel, já SP, menos. Mas no frigir dos ovos, valeu muito".

@LivresDT - Por César Costa (Jornal do Brasil)
(livresdt@yahoo.com.br)

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