"Um momento inesquecível para mim nesta viagem foi a pregação do Gustavo em Inglês. Ele falou sobre não deixarmos Jerusalém, o lugar de perseguição, de confronto, de dificuldade, de fracasso na fé. Assim era Jerusalém para os discípulos que receberam de Jesus a ordem de esperarem em Jerusalém até receberem do Alto a promessa do Espírito. Mas essa mesma Jerusalém da crucificação se tornou o lugar da ressurreição, da proclamação, do derramar do Espírito com poder sobre os antes tímidos discípulos. Então eles se tornaram ousados, prontos a darem a própria vida por Jesus; e não se preocupavam mais com as coisas terrenas, com posição, com quem era o maior. Agora eram servos uns dos outros e suas vidas incendiaram e mudaram o mundo com o poder do Evangelho.
Preparar-nos melhor no idioma Inglês é um dos propósitos pelos quais estamos fora do Brasil. Ver o Gustavo pregando com tanta ousadia e fluência, em Jerusalém, o lugar de comissionamento dos primeiros discípulos, foi mais uma confirmação de que estamos sendo enviados aos confins da Terra outra vez! Ouvi de um pastor nesta viagem que o avivamento que Deus derramou e que transformou a Koréia do Sul não impactou tanto as nações porque os Koreanos não são fluentes em Inglês. Ele já foi ao Brasil e disse que o mover de Deus em nosso país é muito grande, mas que os Brasileiros precisam se preparar melhor no idioma global, que é o Inglês, para que esse testemunho possa ser espalhado e influencie muitos países. Aprender a falar e fluir em Inglês é uma necessidade real.
Observando o Isaque, meu filho de quatro anos, falando Inglês e se comunicando e brincando com crianças de outros países, me fez ver que para ele também é importante. Já que Deus tem planos de nos levar como folha no vento, pra lá e pra cá, meus filhos precisam falar Inglês para estarem mais confortáveis por onde formos. Além disso, posso crer que Deus os usará para servir e abençoar outras nações também.
Deus tem dado a ele experiências pessoais nestas viagens. Eu fiquei no hotel com o Benjamim e Isaque foi com a Ezenete, Sara, e um grupo de Brasileiros em uma visita ao Jardim do Túmulo. Elas me contaram que ele entrou sozinho e ficou um tempinho ali. Quis comprar uma Bíblia na lojinha e voltou me contando tudo. Como canto, “às vezes preciso te deixar ir”. Os filhos precisam ter experiências com Deus longe de nós. Entendi o porquê de eu não ir ao passeio e agradeci muito a Deus por tocar o coração do meu filho."
Deus abençoe!
Nenhum comentário para " Blog da Ana: Oriente Médio 2010 - Parte 4 "