A jornalista foi criticada no dia anterior pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP) por conta de sua posição a respeito do grupo de “justiceiros” que amarrou um adolescente nu no Rio de Janeiro.
Feliciano diz que não concorda com todos os posicionamentos da profissional, mas tem por ela “o mais profundo respeito” pela forma como ela expôs suas opiniões.
Na defesa, Feliciano lembrou a importância do trabalho jornalístico e condenou a atitude de censura do deputado do PSOL.
“Como responsabilizar a jornalista, ela não criou o fato, apenas informou, e manifestou com parcimônia o que todos nós sentimos uma insegurança generalizada, e ela apenas demonstrou compreensão pela atitude de pessoas ordeiras e de bem, que apenas extravasaram um sentimento que tem tomado grande parte da sociedade, já que autoridades legislativas não se preocupam em apresentar leis que realmente intimidem quem envereda para o crime, mas ao contrário, tentar atacar quem se indigna numa odiosa inversão de valores”, disse Feliciano.
O pronunciamento foi postado no site oficial do deputado evangélico na íntegra. Dando ao leitor a oportunidade de saber o que foi defendido na sessão da Câmara.
Ao que parece Ivan Valente defendeu a restrição do horário do jornal para evitar “o constrangimento público” causado pelas declarações de Sheherazade. Mas para Feliciano, o que deve ser restringido são as cenas de sexo e de violência comum na programação da TV brasileira.
“Se sua Excelência está tão preocupado com o horário apropriado para exibição de matérias jornalísticas que não venham a constranger o público, espero a mesma atitude desse senhor em relação à programação das emissoras onde se vê cenas fortes de sexo na novela das seis, programas com cenas de violência em tempo real todos os dias em qualquer horário.”
Outro ponto refutado foi a fala do deputado do PSOL que criminalizaria a jornalista por “defender” o grupo de justiceiros. Feliciano pede ironicamente para que ele não apenas faça o trabalho de Delegado de Polícia, como também penalize e mande prender a Sheherazede.
“Agora aviso aos navegantes e pescadores de aquário, atribuir um crime a alguém que não o tenha cometido é calunia, aí sim o feitiço pode virar contra o feiticeiro, como diz o velho adágio sem trocadilho.”
Assista o comentário da jornalista:
Fonte: Gospel Prime
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