Vale tudo por uma vida! Renascer realiza primeiro Ultimate Reborn Fight

Por Guto Marcondes - 15 de abril de 2013 1 Comentário
O evento de MMA reuniu centenas de pessoas no Renascer Hall na noite deste sábado

O Renascer Hall (SP) se transformou em um ringue de luta, na noite deste sábado (13.04). A igreja foi palco da primeira edição do Ultimate Reborn Fight (UFR), organizada pelo ministério Reborn Team, mostrando que vale tudo por uma vida.

O Dj Oliver e o rapper JRG abriram o evento com os sucessos Gladiador, Lights, Go Hard,lançada com exclusividade, e uma seção de free style. Em entrevista ao iGospel, o músico falou sobre a relação entre a música e o MMA. “É muito bom tocar em um evento de luta, ainda mais dentro da igreja. É melhor ainda ver que não há mais preconceitos em relação ao rap e a luta, até porque existe uma relação entre eles. Na rua, a gente tem batalha de free style e a essência do MMA é a batalha. Foi com essa linha de raciocínio que eu escrevi a música Go Hard, mostrando que é possível superar qualquer limite”, disse ele.


Ao todo, foram 10 lutas, cinco amadoras e cinco profissionais. Entre os amadores, os vencedores foram: Willian Paraíba, da academia Ryan Grace; Eduardo de Jesus, do Centro de Treinamento Vera Cruz Fighters; Bruno Santos, da Terrier Fighters; Edvaldo Melo, da academia Morganti Jiu-jitsu e Kekeu, da Ryan Grace.

Na sequência, o URF teve cinco lutas profissionais. A primeira, entre Marcelo Matias e Cri-cri, foi vencida por Matias do Reborn Team, após o terceiro round, por decisão unânime. O troféu foi entregue por Apóstolo Estevam Hernandes.


O segundo combate na categoria profissional foi entre Diógenes Overeem e Edson Titchio. Diógenes venceu no segundo round, por finalização (arm lock), representando a academia Power Lotus.
Após a luta, Apóstolo Estevam subiu ao octógono e ministrou uma palavra restauradora e desprovida de preconceitos, fazendo uma alusão do esporte às lutas que vivemos diariamente. “Nós sabemos que a agressão entre dois homens envolve o ódio. Muitas pessoas têm preconceito em relação ao esporte, por conta disso. Aqui, não existe ódio, pelo contrário, fora do octógono, um oponente se preocupa com o outro. Muitas pessoas não conhecem as motivações, as regras e o trabalho que envolvem o esporte”, disse ele.
“O mesmo ocorre com Jesus Cristo, muitos os julgam sem o conhecer. Achando que Jesus é uma religião, mas Jesus é amor. Quando o conhecemos, encontramos a vida. Por isso nós incentivamos o esporte. A nossa vida é uma luta. Muitas pessoas lutam contra a depressão. Outros lutam contra as drogas, que é uma luta que não escolhe classe social ou idade. Nós lutamos também por nossa sobrevivência. Mas quando encontramos esta capacidade de vida, que é Jesus Cristo, nós conseguimos vencer cada batalha. Uma oração pode trazer a força que você precisa para vencer cada guerra”, ministrou.

Após a ministração, subiram ao octógono, para o sétimo combate do URF, Zé Reborn e Henrique Rodrigues. Zé Reborn, representando o Reborn Team, venceu no primeiro round, por finalização (guilhotina).
Na penúltima luta da noite, Gabiel Checco e Vitor Negão se enfrentaram no octógono. Foi a luta mais rápida do evento, na categoria profissional. Gabriel Checco, representando o Chute Boxe, venceu aos 59 segundos do primeiro round, por finalização (arm lock no triângulo).
A última luta da noite, provavelmente a mais emocionante do URF, foi entre Alexandre Sagat e Fernando Gabriel. Alexandre, representante do Veras TK, venceu por finalização (mata-leão), aos 2:12, do primeiro round.
Lucas Mineiro, profissional do UFC, acompanhou o evento e parabenizou a igreja Renascer em Cristo, pela iniciativa. "Eu acho muito importante a igreja promover este tipo de evento e incentivar todos os esportes. Isso é essencial para as crianças e adolescentes, porque em vez de ficarem na rua, vão para academia, treinar", disse ao iGospel.

"Eu não discrimino este tipo de evento na igreja, pelo contrário, eu apoio... Eu acho gratificante e importante para o MMA. O URF foi ótimo. Está de parabéns. Em cada edição, a igreja tem se superado e tem escolhido as melhores equipes", declarou.
Presbítero Wagner Miguel, líder do Reborn Team e um dos idealizadores do URF, acredita que além de ser uma estratégia de evangelismo, o MMA na igreja promove a inclusão social. “Sabemos que a linguagem do esporte é mundial e não existem barreiras, seja no futebol, vôlei, ginástica, boxe e inclusive o MMA. Nós promovemos através desses eventos a divulgação de nossas oficinas de lutas e automaticamente a inclusão social através do esporte”, afirmou.

Redação iGospel

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