
Está curioso para desvendar mais sobre essa mulher que tem feito do louvor um exemplo de adoração? Fique a vontade para descobrir nas linhas abaixo quem é a pastora, cantora e mulher chamada Ludmila Ferber.
Lagoinha.com: A sua conversão aconteceu no ano de 1985 e em meio a uma situação de enfermidade na família. Como foi o seu encontro com Jesus?
Ludmila Ferber: Meu pai estava muito doente e depois de ir ao médico foi diagnosticado com um tumor no estômago. Quando essa doença foi descoberta era necessário que ele passasse por uma cirurgia de urgência para retirar o tumor. Na ocasião, liguei para uma grande amiga nossa pedindo indicação de bons médicos que nos transmitisse segurança para passar o caso do meu pai. A resposta dela, naquele momento sendo usada como uma mulher de Deus foi a de que poderia dar o nome de um excelente médico, mas que conhecia quem poderia curar meu pai. “É isso que eu quero”, disse para ela e recebi como resposta: “É Deus que vai curá-lo. Antes de seu pai ser visto pelo médico vamos a uma reunião de oração, louvor e adoração e depois independente de qualquer coisa a gente vai ao médico.” Marcamos a visita à reunião evangélica, no dia 30 de agosto de 1985, e nesse dia, em uma casa de uma comunidade evangélica muito pequenininha em Niterói (RJ), meu pai foi curado, Deus curou meu pai! Nesse mesmo dia, enquanto o Senhor curava meu pai, eu estava sendo visitada por Deus. Naquele culto, no momento de louvor e adoração, à medida que aquelas canções iam sendo ministradas ao meu coração fui capturada pela presença de Deus, e Jesus se apresentou a mim me apresentando o amor de Deus.
Lagoinha.com: Quando você recebeu do Senhor a direção de que Ele a usaria como profetisa por meio do louvor e da adoração?

Lagoinha.com: As suas canções nascem em que momentos e situações da sua vida?
Ludmila: Não me considero uma compositora, entenda bem, a graça de Deus é conseguir sintetizar, em algumas palavras de uma canção, experiências muito particulares que vivo e que vejo gente vivendo perto de mim. Nunca me assentei para compor, não sei fazer isso, tanto é que quase não tenho parcerias. Minhas músicas são geradas debaixo de experiências pessoais, no meu a sós com Deus, no meu período de adoração de contemplação, de clamor, de meditação da Palavra, no meu momento de intercessão, quando estou em dores – enfim, no meu momento com o Senhor e envolvimento com a presença Dele, são nessas situações que as músicas vão saindo.
Lagoinha.com: Como você concilia seu ministério à vida de esposa e mãe?
Ludmila: Sempre costumo dizer que tenho uma equipe, a começar por meu marido. Não é qualquer homem que deixa sua esposa viajar o tanto que já viajei e viajo. E, isso exige um nível de confiança e de renúncia muito grande. Muitas vezes ele precisa de mim, ele amaria que o acompanhasse como esposa de um empresário, de um pastor, de pecuarista, porque ele é tudo isso, mas não estou presente. Sei que é muito difícil, mas ele foi o primeiro que entendeu meu chamado e que precisa me deixar ir se não eu morro. Ele é o homem da minha aliança. Tenho filhas maravilhosas, sei do exemplo de mulher de Deus que sou e do exemplo de Deus que o pai delas é, mas a escolha é de cada um, mas confio que Deus há de me dar as vitórias que preciso ter dentro e fora da minha casa, como é a vida de todos nós. Todos têm lutas, grandes desafios, todos nós temos afrontas do inimigo e confrontos de Deus, mas em todas essas coisas me submeto à ação de Deus por que Ele é soberano pra me dar vitórias em todas as coisas. Conciliar não é fácil porque a gente sempre vai sentir uma ponta de dívida. Sinto-me em dívidas com meu marido e minhas filhas, mas ao mesmo tempo não sinto porque a minha dívida com eles é: eu também renuncio por amor a Deus, por amor a missão e paixão pelo cumprimento do chamado.
Lagoinha.com: Fale um pouco sobre seu último projeto o DVD e CD “Poder da aliança”.
Ludmila: Recebi uma proposta da gravadora para que convidasse alguns dos ministros e ministérios amigos meus, para participarem do projeto do DVD e que essas pessoas tivessem uma história muito forte, experiências particulares com músicas minhas. Essa é a essência do “Poder da aliança”. A primeira pessoa que chamei foi a Ana Paula Valadão, depois convidei o Fernandinho que cantou “Deus conhece”, canção que o acompanhou na época que a irmã dele estava com câncer, momento esse do qual participei o máximo que pude. Convidei também o Gilmar Brito, nós estamos juntos na mesma visão espiritual há muitos anos e com muitas experiências sobrenaturais com Deus, Alda Célia com quem tenho uma história linda. Já choramos muito juntas uma com a outra e uma pela outra. O vínculo que Deus usa entre mim e meus amigos é o de me usar profeticamente na vida deles para gerar essa confiança. A amizade nasce daí.
Lagoinha.com: Falando em aliança, o público já conhece a aliança de amizade que existe entre você e a Pra. Ana Paula Valadão. Vocês sempre fazem parcerias em projetos musicais, congressos e eventos. Como é essa parceria na intimidade? Como vocês se conheceram?

Lagoinha.com: Quais são os sonhos da pastora, da mãe e esposa que ainda não aconteceram e o Senhor tem falado para persistir em oração e fé?
Ludmila: Um dos maiores sonhos da minha vida é ver minhas filhas no ministério, crescendo no que sei que elas foram chamadas para serem, que é infinitamente maior do que Deus fez para mim e por meio de mim. Quero vê-las muito bem casadas e com homens maravilhosos. Quero continuar crescendo como esposa e abençoando meu marido e cada vez mais tendo a alegria de ser uma alegria para ele. Quero minha casa verdadeiramente explodindo na unção e na graça da glória de Deus. Continuar a cumprir o chamado de Deus correndo o mundo inteiro ministrando profeticamente diante de presidentes, reis e multidões, em lugares desde os mais inóspitos e inalcançáveis até os mais lindos da terra. Não tenho grandes ambições que não estejam vinculadas a cumprir meu chamado – que é de ajudar pessoas seja por meio do ministério profético ou na música, não sei o que Deus tem pra mim.
Katia.brito@lagoinha.com
Fonte: Lagoinha.com
@LivresDT - Por Larissa de Oliveira
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