Blog da Ana: Memórias de uma gravação - Parte II

Por César Costa da Silva - 30 de julho de 2010 Nenhum comentário

“Não tínhamos os recursos necessários para fazer esta gravação. Deus foi abrindo as “porteiras”, movendo pessoas, e tivemos apoio e patrocínio, e recursos vindos de lugares que não podíamos imaginar. Vários irmãos em Cristo, mas especialmente algumas pessoas não evangélicas nos abençoaram. Isso é tremendo demais para mim! Uma das parcerias que, acredito, abriu muitas portas para nós, foi com o Hospital de Câncer. Esta instituição, conhecida como o Hospital do Amor, oferece tratamento de alta qualidade e gratuito a pessoas de todo o país. Um povo pobre, simples, recebe dignidade ao ser cuidado ali. O Hospital precisa de doadores, pois o que vem do SUS não cobre todas as despesas. Por exemplo, se alguém perde uma orelha, olho, nariz, seio, o SUS não faz a colocação de uma prótese. Se alguém perde o céu da boca, não consegue mais se alimentar direito. Em Barretos, ele recebe uma prótese e pode comer normalmente. Em Barretos, todos saem reconstituídos. São aproximadamente 4 milhões de reais de déficit todos os meses. Decidimos que poderíamos ajudar na divulgação do Hospital, assim como tantos artistas também têm feito, e recolher ofertas, donativos financeiros, doação de sangue e cadastro para doação de medula óssea.

Estive duas vezes no Hospital, e especialmente orei e cantei para os pacientes infantis. Não vou me esquecer jamais daqueles rostinhos. Fiz questão de não tirar nenhuma foto com eles para preservar aquele momento, mas para minha surpresa e alegria, na hora da gravação algumas crianças vieram me homenagear. Foi muito especial para mim.

Todos querem ajudar o Hospital. Creio que isso moveu o coração do Clube dos Independentes, proprietários do Parque do Peão, que já são parceiros do Hospital. Eles se uniram a nós nessa causa e nos permitiram fazer a nossa festa na sua grande Arena de rodeio. Pela primeira vez, uma festa totalmente evangélica. Era algo novo, e como me disse um repórter secular da cidade, estávamos sacudindo as estruturas de Barretos. Realmente era uma entrada, uma conquista, mas sei que não é mérito do Diante do Trono. Todo o tempo me via como a ponta de uma lança muito grande, que é formada das orações, e clamores, e profecias, de um povo que vem chorando por esta terra há gerações. Apesar de dificuldades, de momentos em que parecia que tudo ia dar errado, o Senhor foi vitorioso e levantou gente para defender a nossa causa. A parceria foi fechada com o Parque do Peão.

Deus te abençoe!"

Nenhum comentário para " Blog da Ana: Memórias de uma gravação - Parte II "