Na última semana, autoridades da Coreia do Norte libertaram John Short, um missionário australiano de 75 anos, preso há cerca de um mês alegadamente em função de seu trabalho cristão. O homem foi recebido na cidade de Pequim, China, por funcionários da embaixada australiana.
Short vive em Hong Kong e o Departamento de Relações Exteriores e Comércio da Austrália garantiu que fará todos os esforços para que ele volte para casa o mais rápido possível. Segundo informações da imprensa norte-coreana, o missionário foi libertado pela idade e após pedir desculpas.
Em viagem junto com o cristão chinês Wang Chong, John Short visitou um templo budista e confessou que espalhou vários panfletos religiosos em língua coreana pelo local, com o intuito de pregar o cristianismo diante da realidade de total restrição religiosa e cultural que a Coreia do Norte vive.
No comunicado com as desculpas, o missionário revela também que é a segunda vez que visita a Coreia do Norte, desta vez “para propagar folhetos bíblicos em maior quantidade”. Contudo, consta que ele se arrependeu de ter cometido um “insulto para o povo coreano”, principalmente por ter divulgado o material no dia do aniversário do líder supremo Kim Jong Il.
Casos semelhantes
O caso de John Short não é o único, situações semelhantes ainda acontecem, como o de Merrill Newman. Ele é veterano de guerra dos EUA, preso pelo governo local foi libertado depois dos norte-coreanos o deterem por mais de uma semana, ao supostamente participar de tramas suspeitas em Pyongyang, segundo acusações de autoridades locais.
Já Kenneth Bae, cristão norte-americano, foi condenado a quinze anos de trabalhos forçados, por supostamente ter planos para derrubar o governo de Kim Jong Il. Com sérios problemas de saúde, o homem foi transferido para um hospital. Ele foi preso no final de 2012.
Segundo a irmã de Bae, Terri Chung, ele sofre de vários problemas, incluindo diabetes, inchaço no coração, pedras nos rins e dores nas costas.
No início desde ano quatro congressistas norte-americanos, veteranos da Guerra da Coreia, enviaram uma carta ao líder norte-coreano Kim Jong-un pedindo a liberdade do missionário americano.
A Coreia do Norte tem passado por uma ditadura brutal desde sua formação, em 1948. Liderada pela dinastia Kim, o país vive um regime de repressão em diversas instâncias, como é o caso da religião, onde ao menos 100 mil cristãos estão presos, trabalhando sob tortura e possível execução, de acordo com alguns grupos religiosos.
Fonte: The Christian Post
Com informações do Verdade Gospel
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