Imprensa manipula notícia de ‘gene gay’

Por César Costa da Silva - 16 de fevereiro de 2014 1 Comentário
A matéria publicada no site do ‘O Globo’, nesta sexta-feira (14), evidencia a constante pressão da imprensa em empurrar goela abaixo dos leitores incautos a farsa de que ser gay não é uma escolha do indivíduo, mas um “fator genético”.

O título “Ser gay é uma questão biológica, e não uma escolha, sustenta pesquisa” induz o leitor a acreditar que há uma verdade científica para tal afirmação, porém ao longo do texto o mesmo se contradiz e apesar da manipulação da informação, por fim, nega a existência de um gene homossexual. Os destaques em vermelho, são do próprio texto, e é a prova da manipulação da notícia.

Leia a matéria na íntegra:

Ser gay é uma questão biológica, e não uma escolha, sustenta pesquisa

Ser gay não é uma escolha, mas algo que se carrega no DNA, afirma nova pesquisa da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. Cientistas descobriram dois genes que estariam ligados à homossexualidade nos homens. Com possibilidade de teste genético durante a gravidez, estudo gera temor de que discriminação possa incentivar abortos.

Pesquisadores analisaram o DNA de 400 irmãos gays, recrutados em festivais do Orgulho Gay durante vários anos. Eles conseguiram destacar dois genes que afetariam a orientação sexual dos participantes. Mas ainda não se sabe qual a sua atuação.

O resultado da pesquisa foi divulgado na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência e reabre a polêmica do “gene gay”, levantada após pesquisa de 1993 que apontou evidência genéticas para a orientação sexual. No entanto, outros estudos que se seguiram não conseguiram encontrar uma ligação genética.

- Orientação sexual não tem nada a ver com a escolha. Nossos resultados sugerem que pode haver genes em jogo. Encontramos evidências para dois conjuntos que determinam se um homem é gay ou hétero – disse Michael Bailey, da Universidade Northwestern, em Illinois, que contribuiu para o estudo, ao “Daily Mail”. – Embora esta descoberta possa um dia levar a um teste pré-natal para definir a orientação sexual masculina, este não seria muito preciso, uma vez que existem outros fatores que podem influenciar o resultado.

Apesar de dizer que o resultado não seria definitivo, o pesquisador aumenta a polêmica ao incentivar o uso de exames para o “diagnóstico sexual”.

- É claro que os pais não devem ter permissão para torturar ou matar bebês. Mas eles podem atualmente optar por interromper a gravidez no início, por isso, devem ser autorizados a ter o máximo de informações sobre a criança – afirmou Bailey.

O psicólogo Qazi Rhaman, da instituição britânica King’s College, em Londres, explicou que a genética é considerada responsável ​​por até 40% da orientação sexual de uma pessoa, e que é provável que muitos genes estejam envolvidos. Portanto, ele acredita que é muito difícil que um teste genético determine a orientação sexual de um indivíduo.

- Não há risco real de alguém encontrar um teste genético para a orientação sexual com base nessa ou em qualquer outra descoberta científica sobre a genética da sexualidade nos últimos 20 anos – ressaltou Rhaman. – A razão é que não há nenhum “gene gay”. Por isso, você não vai ser capaz de desenvolver um teste para encontrá-lo.

Rhaman, que estuda a biologia da orientação sexual e as implicações para a saúde mental, acrescentou que todos os traços psicológicos envolvem a genética e as pessoas não devem ter medo sobre a ligação da homossexualidade com o DNA.

Fontes: O Globo e Verdade Gospel

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Um comentário to ''Imprensa manipula notícia de ‘gene gay’"

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  1. Entendi tudinho. De acordo com a pesquisa científica, há sim o tal gene gay. Nas partes que estão em vermelho, são opiniões de outras pessoas ou uma maneira injusta do autor deste post ou matéria, querer fazer as pessoas acreditarem que ser homossexual é uma opção... Basta ler a matéria com atenção para notar a má fé, (ou se não, a incapacidade de interpretação de texto) de quem criou a matéria.

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